O Conselho Mundial da FIA se reuniu para avaliar as propostas feitas pela Associação das Equipes (Fota) e aprovou todas elas, menos a nova pontuação, que daria 12 pontos ao vencedor, 9 ao segundo e 7 ao terceiro. Do quarto ao oitavo, tudo permaneceria como está (5-4-3-2-1). Na minha opinião (e de muita gente no mundo da Fórmula 1), esta sugestão seria a melhor, pois valorizaria a vitória, mas não tiraria a importância das demais posições na zona de pontuação. Do jeito que a FIA decidiu, só teremos mais confusões.
Para ilustrar, imagine a seguinte situação: uma equipe faz um carro muito melhor que o das rivais e um de seus pilotos ganha as oito primeiras corridas. Como faltariam apenas sete, ele seria o campeão no meio da temporada. Para quê disputar o resto dela, então? Como manter o interesse do público em uma situação destas? Por exemplo, o brilhante final de campeonato do ano passado seria apagado, pois Felipe Massa teria o título garantido desde a largada do GP do Brasil, já que ele não teve sua liderança ameaçada na corrida. Seria bom para os brasileiros, mas terrível para o espetáculo. Momentos épicos simplesmente não aconteceriam com este novo sistema.
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